Ambos ficamos sem saber o que fazer… mas uma coisa era óbvia, já não dava mais! Pelo menos hoje (pode sempre ser que amanha depois do concerto ele venha ter comigo…).
Vestimo-nos, ele agarrou novamente no meu braço (huhuhu … já era a segunda vez hoje), “vamos fazer isto juntos!” disse ele sussurrando ao meu ouvido e selou estas palavras com um beijo.
Pelo seu beijo consegui perceber que ele se sentia igual a mim, nervoso, com medo do que poderia acontecer.
Juntos descemos as escadas de mãos dadas até á sala, onde estava a mãe dele. Mal chegamos á porta da sala a primeira coisa que ela viu foram as nossas mãos dadas, deu para ver um certo brilho nos seus olhos, como se estivesse feliz, mas ao mesmo tempo uma certa irritação porque nenhuma mãe pensa apanhar o sue filho a faze-lo, nem tão pouco imagina o já a faze-lo!
De seguida ao olhar feito para as nossas mãos, olhou para o sofá, com uma indicação para nos sentarmos.
Ele puxou-me, parecia que de alguma maneira já tinha visto aquele olhar e sabia bem o que fazer. Sentamo-nos no sofá, a partir do segundo em nos sentamos um milhão de questões saíram pela boca da mãe dele. As respostas eram óbvias, sabíamos o que íamos fazer, sentíamos algo especial, não uma amizade, mas também não um amor para a vida, e como claro tinha que chegar ao ponto… sim, pensávamos usar protecção.
Após toda esta conversa e o discurso sobre relações sexuais, houve algo que nem morta esperava acontecer! Uma apresentação oficial aos pais como namorada!
Fiquei chocada, mas ok… a mãe do Gustav agora passa a ser Vicktoria, ela nem queria que eu lhe tratasse por você, porque eu já era como se fosse da família.
O Gustav após esta confusão toda levou-me a casa! Eu tentei que ele não fosse… a Vicktoria ainda deve ter coisas a falar com ele, mas ele veio, disse que tinha várias coisas sobre amanha para falar comigo (parece que vai ser mesmo um concerto óptimo!).
Depois do lanche fomos então para o quarto dele… estava cheio de CD’S de música, e tinha uma bateria mesmo no canto perto da janela. Amei, eu sou doida por baterias.
O quarto era pintado de branco, tinha uma cama grande e alguns brinquedos de criança espalhados (felizmente não eram dele, eram de menina, ele deve ter uma irmã… ai adoro crianças!)
Ele entra no quarto e fecha a porta, agarrando na minha mão e apenas diz “Vem comigo… quero-te dar algo!”
Atravessámos o quarto até á sua mesinha de computador, dentro da mesinha estava algo.
Ele olha-me muito seriamente e diz:
-Estes bilhetes são um presente meu para ti. Por favor usa-os!
Os olhos dele brilharam enquanto me disse estas palavras e me entregou os bilhetes.
A seguir por curiosidade olhei para a banda, e local. A banda chamava-se Tokio Hotel e o concerto era mesmo aqui, em Madeburgo! E AMANHÃ!
Ele apenas me disse, por favor não faltes. Parecia que era mesmo importante para ele… eu disse que não o iria fazer… nunca iria faltar. Assim que acabei a frase ele aproxima-se de mim e beija-me, ele tinha ainda os lábios molhados do sumo de manga, o nosso beijo não tinha fim… tínhamos esperado tanto tempo e tão pouco, e estava a ser tudo tão perfeito nada podia estragar o momento!
A seguir a este beijo, vieram muitos outros, mas quanto mais nos beijávamos mais quentes ficávamos.
Ele empurrou-me para cima da cama, e com o seu dedo impediu-me de dizer qualquer palavra.
Lentamente tirou-me a camisola, beijando-me do pescoço até ao umbigo. Mas infelizmente no momento em que ele começa a sair de cima de mim para tirar as calças a mãe dele abre a porta!
Andamos, e andamos. E ele continua sem me dizer onde me leva! Eu confio plenamente nele, mas começa a ser estranho, muito estranho!
Então ele quebra o silêncio do meu pensamento. Dizendo: CHEGAMOS!
Ele tira-me o chapéu dele que tinha-me posto para eu não conseguir ver nada do caminho e apenas confiar nele. Mal abro os olhos vejo uma casa linda, toda pintada de azul-escuro e branco.
Gustav: BEM – VINDA! Esta é a minha casa…
Karina: Uau... Realmente esta não me trás nenhumas recordações más. Mas tenho uma ligeira impressão que me vai deixar muito boas memórias.
Gustav: eheh… de certa maneira concordo plenamente contigo. Vamos entrar?
Karina: Claro :D (aaaa a casa dele…)
Entramos! Não sei explicar, a casa dele tem o cheirinho dele ( ihih.. já conheço o cheiro dele agora e tudo.
Ele foi á cozinha avisar á mãe dele que estava em casa e que tinha trazido uma amiga*
Gustav: Vamos para o meu quarto?
Karina: Teu quarto? (ahaha… ele quer-me já levar para o quarto. será que eu é q sou perversa, ou é ele mesmo para me levar já para o quarto)
Gustav: Ah… desculpa, mas eu tenho o hábito de levar todos os meus amigos para o quarto, mas tens razão! Comemos na sala e depois vamos falar para o quarto. (afinal ele até não queria nada, apenas falar comigo xD)
Karina: ah ok…
Gustav: Ai vem o lanche!
(a mãe do gustav veio trazer-nos o lanche á sala. ela era bastante diferente dele, tinha olhos azuis, cabelo castanho claro e usava umas roupas que me faziam lembrar aquelas idosas que iam todos os domingos pomposas para a igreja eheh)
Comemos bolas de Berlim, com um sumo natural de manga… parece que eles todos estavam de dieta)
Fomos o caminho todo na conversa (mein gotten, é bom falar com ele, sinto-me livre). Sinto que conheço este caminho, mas pode ser apenas impressão minha (a cidade mudou bastante do tempo que estive fora).
Chegamos ao tal cyber café a que ele me prometeu levar.
Á porta do café, descobri a razão da minha sensação de dejá-vu. Aquele café outrora foi uma geladaria! Onde a minha mãe me costumava levar sempre que estava triste para me animar (toda a imagem da pastelaria me lembrou dela, da falta que ela me fez e ainda vai fazer durante a minha vida toda).
Tenho que lhe contar tudo! Eu não consigo entrar ali dentro (não pelo menos antes de ele me abraçar e dizer: ”tudo irá correr bem!”).
Karina: Gustav, acho que não consigo entrar nesse café.
Gustav: Porquê? Estás a sentir-te bem?
Karina: Esse café tem significado para mim! Lembra-me a minha mãe (assim que disse a primeira letra da palavra “mãe” caiu uma lágrima dos meus olhos, há tantos anos que não a dizia).
Gustav: Não sabia… desculpa, a sério. (Vi pela sua cara que estava a sentir-se mal por me ter levado a este café, não entramos sequer, mas ele sente-se mal só por me fazer lembrar memórias onde sofri)
Karina: Não faz mal… não podias adivinhar.
Gustav: Hum… então se não te importas, acho que tenho um sítio onde nunca foste. (ele deixou-me curiosa, mas não me quis dizer, para onde será que me leva?)
O GRANDE momento chegou! Vou sair agora de casa, faltam 10 minutos para as 3 da manha (espero conseguir em 10 minutos chegar lá, odeio chegar atrasada, mas não sei como consigo-o sempre).
Passei por uma loja que aqui toda a gente ama, a “nina hagen”. Tem roupa linda e muito louca (ehehe). Comprei uns calções de ganga (a minha madrasta amou-os e diz que depois tenho de lhos emprestar para ela fazer uma festinha com o meu pai (escusava de dizer para o que era, depois de os emprestar a ela nunca mais os vou conseguir usar), o meu pai não achou piada ao facto de metade deles serem rasgados, mas vá lá consegui que ele os comprasse (aposto que a minha madrasta teve a ver com esta compra, OMG ela prometeu a ele a festa deles de certeza).
Mas passando a parte das compras, já tenho tudo o que é necessário para o meu encontro com o gustav!
Apenas faltam 2 horas! (aaaa, que nervosismo, ele é tão lindo, tenho medo que ele não goste da roupa, e principalmente de mim! mas pessimismo á parte!! vai correr tudo optimamente bem (wee)Karina esquece o pessimismo! aaa parece que apenas não consigo esquecer, mas não sei porque tenho a impressão que mal o vir vou esquecer tudinho e apenas ser quem sou).
Finalmente, o meu aniversário!!!
E ainda hoje quero voltar para a Alemanha. Ontem telefonei á minha melhor amiga a Joana a avisar que iria chegar hoje. Ela deve ter contado ao namorado dela que por sua via contou ao Bruck (o meu ex <3), espero bem que ele tenha tido notícias da minha vinda.
Chegada á Alemanha
Dentro do aeroporto oiço um barulho, algo que eu já não estava habituada a ouvir... (o meu telemóvel), olho para o visor o que lá está escrito me deu a maior alegria até hoje! “Liebe” (amor).
Parece que sempre lhe chegou a noticia =)
Karina: Olá
Bruck: Olá
Bruck: disseram-me que voltavas hoje. Sabes a que horas chegas?
Karina: Eu já estou na Alemanha
Bruck: aHHH
Bruck: podes ir ter comigo ao banco onde costumávamos namoarar as 21?
Karina: Claro (oh maravilhoso… vai ter comigo, se calhar ao fim destes anos todos não me esqueceu e esperou sempre por mim: D)
Karina: Então até logo
Bruck: Ok… te logo
(Ele desligou a chamada)
aIII estou tão feliz ele ligou nunca pude imaginar que ele se lembrasse, mas agora lembrou-se e vai voltar tudo ao que era dantes.
21:
Estranho ele costumava ser pontual demais… são 21.30 e ele ainda cá não está.
23:
Passaram-se duas horas e ele ainda não chegou. Acho que me vou encostar no banco, pode ser que ele tenha tido algum problema em casa e esteja atrasado.
Durante a madrugada:
Senti algo quente a cobrir os meus ombros, como uma manta. Abri os olhos (mas muito devagar para o caso de ser algum ladrão a querer-me roubar ou algo do género, ás vezes a rua consegue ser muito sinistra).
Era um rapaz, muito bonito por acaso (;P).
Eu acordei e perguntei-lhe as horas (gostava de saber há quantas horas estava á espera do parvo, estúpido, egoísta, mulherengo do bruck, nesta altura só quero lhe chamar nomes. Poxa ele deixou-me quase a noite toda aqui á espera dele, mas felizmente veio este rapaz ter comigo), eram 3 da manha.
(Fiquei de boca aberta, nunca pensei cair no sono á espera do bruck).
Comecei a falar com o rapaz, descobri várias coisas sobre ele. Ao fim da conversa organizei na minha cabeça uma lista de coisas que sabia sobre ele:
-simpático;
-tímido;
-tocava bateria;
-amava metallica (poxa, sinto tanta falta dos meus CD’S de metallica que ficaram em casa quando a minha madrasta me arrancou de lá. A esta hora já devem estar queimados.);
-chama-se gustav;
Ele pediu-me para não falar deste encontro (hihi, nem sequer percebi que tinha chegado a ser um encontro dada a minha raiva pelo bruck, mas o gustav consegui-me por calma, esquece-lo durante o tempo que estive com ele), mas também me pediu para voltar a ir ter com ele ao banco á mesma hora de hoje (aaaa vou ter que acordar muito cedo, nem sei se vou conseguir dormir com isto tudo, mas vou ter com ele).
Passei a tarde toda a pensar no meu 2º encontro com o Gustav.
Como será que vai ser? Será que ele me achou gira? Será que devo levar esta roupa ou aquela? Será que lhe devia levar uma prenda? aaaaa tantas perguntas.
Karina (principal)
Bruck (passageira)
Joana (a melhor amiga da Karina)
Introdução
A Karina é uma rapariga normal, tirando o facto da sua mãe ter morrido quando ela fez 10 anos, passados dois anos o pai voltou-se a casar com outra mulher. Infelizmente esta odiava a Karina e mandou-a para um colégio interno em Cairo no Egipto.
Ela foi obrigada a acabar com o namorado por causa da distância (digamos que a Alemanha não é muito perto do Egipto).
Felizmente a Karina ia fazer 15 ou seja, já poderia sair do Colégio e ir para a Alemanha finalmente.
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