Karina: Fica mal mor?
Gustav: Nãoo… muito pelo contrario… fica bem demais. Tenho medo que ainda passe algum rapaz muito mais giro que eu e te leve. (oh mesmo que me quisesse eu não queria, só se fosse doida é que saia de perto dele)
Karina: não me levava…
Gustav: Porquê?
Karina: Porque, primeiro de tudo eu não queria ir, e segundo duvido que tu deixasses… ou deixavas?
Gustav: Por minha vontade não, mas se tu quisesses mesmo, e soubesse que ias ser mais feliz deixava…
Karina: (interrompi-o automaticamente) achas que alguma vez eu poderia ser feliz longe de ti depois de te conhecer, depois de passar contigo tudo o que já passei, depois de ás tantas da manha ainda teres paciência para emprestares o casaco para tapares uma desconhecida?
Gustav: Mas não te ia deixar ali a morrer de frio, embora ainda não te conhecesse sentia algo ali… (de repente a sua expressão mudou completamente para um sorriso maroto) Olha e se saíssemos daqui e fossemos aos meus planos para o dia de hoje?
Não consegui negar, e ainda por cima para ainda ter um poder mais persuasivo sobre mim foi-se chegando, agarrando no meu braço e percorrendo com as suas mãos do meu pulso aos ombros de maneira a me causar um arrepio que o fez sorrir. Não resisti a roubar esse sorriso para a minha boca roubando-lhe um beijo que ele não esperava, com este ele respondeu com outro, sendo obrigado a parar por causa dos planos para hoje.
Saímos contra a nossa vontade daquele quarto, descendo as escadas e atravessando o corredor principal até à porta da saída.
Quando pousamos o primeiro pé em conjunto na rua, tudo á nossa volta parou estupefacto a olhar para nós. Não cheguei bem a perceber se tinha sido pelo facto de a rapariga que grande parte das pessoas que viviam á volta tinham visto a crescer estar com um rapaz bonito ou se de estarmos tão bem trajados como se fossemos a um casamento.
(Casamento? Será essa a surpresa?)